quinta-feira, 26 de junho de 2014

Suspeitos de assaltos a bancos e tráfico são presos no Ceará com carros de luxo

Com o grupo foram aprendidas armas e drogas

A Polícia prendeu nesta quarta-feira (25) uma quadrilha acusada de homicídios, roubos a banco e veículos e tráfico de drogas em Fortaleza. Junto com o grupo foi apreendido carros de luxo, comprados com dinheiro de assalto a banco e tráfico de droga, segundo a Polícia Civil.

A polícia chegou a grupo após a prisão de Francisco de Assis da Silva, suspeito de roubo a banco, então um dos mais procurados do Ceará. Segundo a Polícia, foram identificados vários contatos no celular de quem Francisco recebia apoio para cometer os crimes.

Após investigação, a Polícia Civil prendeu outros três homens, nesta quarta-feira. Um dos suspeitos é o "especializado" da quadrilha em homicídios e responde por cinco mortes. O grupo foi preso com armas, 20 quilos de cocaína, carros de luxo e itens para a produção de droga, como um prensa industrial.
saiba mais
Polícia recaptura homem solto por falha de comunicação no Ceará

Francisco de Assis, apontado pela polícia como o chefe do grupo, é suspeito de assaltar várias agência bancárias no Ceará e em estados do Nordeste. Ainda segundo a Polícia Civil, ele utilizava o dinheiro obtido em assalto a banco para "investir" no tráfico de droga. Ele produzia e vendia droga para várias cidades no Ceará e estados vizinhos.

O líder tem 30 mandados de prisão em aberto por crimes como assalto, porte ilegal de arma, formação de quadrilha, homicídio, tentativa de homicídio e sequestro, e foi solto em 2013 por uma falha de comunicação entre os sistemas judiciário e penitenciário. Francisco de Assis tinha um mandado de prisão efetiva contra ele decretado por um juiz de Milhã, no interior do Ceará; após a prisão, ele foi levado para a Delegacia de Capturas, em Fortaleza.

A falha levou a Justiça a criar um sistema que interliga as sedes do poder judiciário. “Editamos a resolução criando um banco de dados integrando ao sistema nacional", diz. Para o corregedor geral, a integração com o banco de dados nacional deve evitar esse tipo de falha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário