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| Derrubada na Câmara a PEC 37 |
Os deputados federais derrubaram na noite desta terça-feira, em decisão quase unânime, o Projeto de Emenda Constitucional Nº 37/2011, conhecido como PEC 37
25/06/2013 - Os deputados
federais derrubaram na noite desta terça-feira (25), em decisão quase unânime,
o Projeto de Emenda Constitucional número 37/2011, conhecido como PEC 37, de
autoria do deputado federal e delegado Lourival Mendes (PT do B-MA). A matéria
era uma das propostas polêmicas em tramitação no Congresso Nacional que estavam
na mira de protestos na onda de manifestações pelo Brasil.
Conhecida também como
"PEC da Impunidade", a medida retiraria o poder de investigação dos
MPEs (Ministérios Públicos estaduais) e do MPU (Ministério Público da União).
Bancadas inteiras de partidos como PT, PPS, PTB, PSDB e PSDB votaram pela
rejeição da PEC.
A votação foi acompanhada
por promotores de Justiça presentes às galerias da Câmara com gritos de
"rejeita!" aos parlamentares.
Durante os debates relativos
à votação da PEC, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
destacou que a proposta foi pautada em plenário por acordo fechado entre todos
os líderes partidários. "A PEC está sendo votada por decisão unânime de todos
os líderes, foi decidido por todos os líderes, que poderiam ter optado por
adiar, mas decidiram votar esta noite e assim está acontecendo", declarou.
A manifestação foi uma
resposta ao líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), que havia dito anteriormente
que "a maioria dos deputados era a favor da PEC, tanto que ela foi
aprovada [em sua admissibilidade] pela Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania" e que havia sido o "clamor das ruas" que fez com que
o tema fosse pautado pelo Plenário. Ele anunciou que os três deputados do
partido votarão contra a PEC.
O líder do DEM, deputado
Ronaldo Caiado (GO), argumentou na mesma linha do presidente e disse que todos
os líderes partidários foram "sensíveis à argumentação" e puderam
"ponderar com suas bancadas, mostrar a necessidade da rejeição da PEC, sem
ter que crucificar quem quer que seja, sem ter que denegrir a trajetória de
nenhum parlamentar".

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