quarta-feira, 29 de maio de 2013

Paramoti: Ematerce instala unidade de demonstração de sorgo forrageiro
Ter, 28 de Maio de 2013 00:00

Em virtude da necessidade de divulgar a importância do sorgo forrageiro, principalmente para alimentação animal e divulgação do Programa Hora de Plantar, no município de Paramoti, através da Secretaria de Desenvolvimento Agrário – SDA -  e Ematerce, que, na ocasião, distribui sementes de sorgo forrageiro, foi que, pensando nisso, o coordenador da Ematerce de Paramoti, Wllissis Gonçalves de Sousa, zootecnista, escolheu uma área de 1,5 hectare, na localidade Monte Pedal, do agricultor José Alves de Queiroz, assistido pela empresa, para instalar uma Unidade de Demonstração de sorgo forrageiro.

Ressalte-se que José Alves recebe as recomendações de novas tecnologias adaptadas à cultura, sobretudo nos períodos de estiagem, como forma de aumentar a produção de suporte forrageiro, cujo objetivo é de transferir tecnologias para a implantação da cultura, servindo de modelo para outros agricultores e agricultoras do município de Paramoti, com vistas ao potencial produtivo, como forma de aumentar a produção de grãos, carne e leite dos rebanhos existentes.

O sorgo, plantado nessa área, produz silagem de qualidade, compatível com à do milho; são híbridos de porte médio, com plantas variando de 2,00 a 2,30 metros de altura. A produção de massa verde, variando de 40 a 50 t/ha, no primeiro corte, com boa produção de grãos (4 a 6 t/ha), o que confere alta qualidade da silagem. A composição da matéria seca da silagem varia de 35%  a 45% de grãos, 15% de folhas, 40 a 50% de caule.

O rendimento da rebrota, desse tipo de sorgo, é razoável, variando de 20% a 50% do obtido do primeiro corte, dependendo da luminosidade, umidade, temperatura e fertilidade do solo. O espaçamento indicado é de 80 cm, entre linhas, com 14 a 16 sementes, por metro linear de sulco, com objetivo de alcançar uma produção final de 130.000 a 160.000 plantas por hectare.

Segundo, o coordenador da Ematerce de Paramoti, Wllissis,  aqueles agricultores ou agricultoras, produtores de carne, leite e derivados, com bom nível organizacional, estão aptos a receber as inovações tecnológicas para o desenvolvimento da cultura.

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